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Abracerva diz que é raro cervejarias utilizarem dietilenoglicol

Com informações da EBC Brasil

O presidente da Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva), Carlo Lapolli, disse hoje (10) que a substância dietilenoglicol raramente é usada na produção de cervejas. Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, exames laboratoriais realizados em amostras de dois lotes da cerveja Belorizontina, da fabricante mineira Backer, indicam que o produto pode ter sido contaminado pelo anticongelante, causando a morte de uma pessoa e a internação de sete, em Minas Gerais.

Lapolli observou que, devido a propriedades anticongelantes, o dietilenoglicol costuma ser empregado em sistemas de refrigeração, por vários segmentos produtivos. E que também pode ser encontrado em radiadores de veículos. No entanto, segundo o dirigente da entidade que representa parte dos fabricantes de cerveja, dos fornecedores de matéria-prima e de pontos de venda da bebida, a indústria cervejeira costuma optar por outros produtos.

“Quase a totalidade das cervejarias artesanais utiliza álcool etílico [como anticongelante], ou seja, o álcool puro, que não oferece nenhum tipo de risco de contaminação caso entre em contato com a cerveja”, explicou.

De acordo com Lapolli, as investigações sobre as causas da contaminação, que levou oito pessoas a serem internadas em hospitais da região metropolitana de Belo Horizonte e de Juiz de Fora, com insuficiência renal aguda e alterações neurológicas centrais e periféricas, terão que apontar como e em que momento as cervejas da Backer foram contaminadas pelo dietilenoglicol.

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